(tarde 12 de janeiro de 2009. De dentro do ônibus fiz essa imagem de uma tarde que declinava suavemente com uma câmera 5.0 bem basiquinha. Agora encontrei o poema que a retrata. É de autoria da poeta Alessandra Espínola, e está reproduzido abaixo:
Fim de Tarde
de repente, o fim de tarde
é cinza
na fala desconjuntada das cores
é feroz, voraz, cruel
o fim de tarde
nos seus lábios é vermelho furor
intermitente lume ferida
de ser signo e amor
fim de tarde
é uma estrela que arde
palavra perfume partida
* surrupiado do blogue da própria autora: http://poesianaveia.zip.net/
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