Páginas

16.7.24

Diário de bordo 18

 Frio. 

Está um inverno esquisito, infernal (só pra fazer uma riminha safada). 16 dias de tosse hoje, uma coisa que nunca vivi. Pior, todo mundo em casa do mesmo jeito, Raquel, João, namorada...

Das coisas boas a serem relatadas, acho que consegui subir um pouco o nível da leitura de uns 15 dias pra cá. Sou daquelas peças da natureza humana para quem a leitura é uma necessidade vital. Se não estou lendo, estou em falta comigo e o mundo. No momento, estou finalizando a leitura de Sopro dos Deuses, do garoto ainda Fábio Kabral, ambientado num multi(ou meta?) verso da mitologia africana, devidamente abraçada à voragem sincrética de uma brasilidade peculiar. Texto robusto, que me parece uma profunda pesquisa sobre os simbolismos constitutivos dessa universalidade afro que somos todos nós aqui no Brasil.  Também estou relendo Salve o Gato, do Blake Snyder, que está sendo muito útil para a escrita do roteiro de O Premiado. Minha imersão pelo mundo das narrativas audiovisuais parece que agora vai ser orgânica. Tomei gosto pela coisa e volta e meia me questiono porque demorei tanto para entrar nesse mar. Mas, enfim, cá estou e vamos em frente.

Das notícias moreless, são tantas que nem sei se devo começar e deixar o texto muito longo. E também porque interessa a bem poucas pessoas, só as afetadas mesmo. Então, façamos desses diários a verbalização das redes virtuais: só postar notícias boa, imagem bonitinha e faze de conta que tá tudo bem. Até porque está, pelo menos por enquanto. 


E se alguém tiver paciência e curiosidade, eis aqui o clipe da música Pisagens, originada do poema deste que aqui escreve, musicada por Eder Lima e cuja voz é da sua musa, Lígia Regina. O clipe foi um presente do coletivo Lentes Periféricas, do qual participo desde 2014: https://www.youtube.com/watch?v=Erdag8hCSJo&list=PLTlDRZTdMRYbYd7RUWcwVMxsMyKU6_pyo&index=13

Nenhum comentário:

Postar um comentário