Com febre e tosse desde as últimas horas de junho. Quase vencendo a minha aversão natural e indo ao senhô dotô. Ou espero mais um pouco?
Hoje quase finalizei a leitura de Salve o Gato, do Blake Snyder (é assim mesmo que se escreve o nome do homem?), que está ajudando muito na confecção do roteiro de O Premiado, que estamos escrevendo em parceria.
E olhando sobre a minha mesa o livro Livro Sobre Livros, do Enéas Athanazio, parceiro de Balneário Camboriú, SC, que me remeteu em junho do ano passado e nesses 13 meses não respondi a ele, agradecendo o envio da belezura.
E tentando me preparar para estrear amanhã na Feira do Livro, da 451, lá no Pacaembu desfigurado. Sinto que vou me decepcionar quando lá chegar à tarde. Toda vez que passo ali, me decepciono, impressionado que os versos de Caê, "a força da grana que ergue e destrói coisas belas" (Sampa), hoje mais destrói, ou só destrói, pois o que essa malfadada grana ergue são odes ao nada, a um futurismo pretérito, a status quo passageiro, obras com tempo de validade curto, feias desde a ideia. Ontem estava teclando com um amigo no zapzap e acabei descrevendo a primeira vez que estive no Paca, acho que em 1981. para ver um jogo da Copinha. Na oportunidade vi o Bellini e pude sentar ao lado dele. Alguém hoje consegue se imaginar sentando displicentemente numa área popular de um estádio ao lado de Dunga ou Cafu?
Pois é... vamos lá, e sem saudosismo. Pois o futebol brasuca há muito deixou de dar saudade. Por que os estádios fariam o contrário?
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