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21.1.08

Caminhada - BUENO BRANDÃO (MG) 20/01/2008






Bueno Brandão, aprazível cidade mineira de 12 mil habitantes, dista 170 km da capital de São Paulo, e fica bem na borda do estado, pertinho das cidades que fazem parte do circuito das malhas(Monte Sião, etc). E é pra lá que fui em 19/01/08. Fazer o quê? Caminhar, conhecer suas ladeiras e artesanato e - principalmente - desfrutar de suas famosas cachoeiras. Conheci cinco, de um total que, salvo engano, passa de 20.

Para tanto, um grupo bacana de gente da zona leste paulista, todos caipiras urbanos, nos embrenhamos na mata, desbravando terrenos secos, pantanosos ou úmidos, repletos de cocô de vaca, para poder fruir da beleza renovadora de cascatas d´água que jorram prazer em forma de agá-dois-ó. Foram sete horas de passeio entre fazendas, planaltos, planícies e estradas de terra(lama - tinha chovido no sábado) batida. Paradas, somente para os banhos renovadores e os piqueniques ao lado de lagos naturais. Depois de um desses, cochilei por meia-hora, embalado pelo som mavioso das águas céleres que desciam sobre as pedras. Dormiria 24h ali, se me largassem lá.


Hoje estou cansado, o corpo ainda reclamando o exercício severo, mas sinto-me profundamente abençoado, se é que esta palavra pode ser bem aplicada(e interpretada) aqui.


19.1.08

VELHAS VIRGENS - Que show!

Depois de um show absolutamente rock´n´roll do Shankar, lá pelas duas da matina o Velhas Virgens subiu ao palco do bucólico Kazebre Bar(Av. Aricanduva, Itaquera, zona leste, SP). Para quem está em Sampa, por sinal, e não o conhece, vá! É programa obrigatório para fãs roqueiros, de boa conversa, cachaça das boas e um espaço vivo para iniciantes, iniciados e curiosos em rock´n´roll.

O VV toca um som vigoroso, básico, às vezes tosco, mas totalmente fincado no espírito libertário e libertador do sangue roqueiro.

Saí de lá por volta das quatro e meia, cansado, mas com gostinho de "quero mais", na energia que me sobrava.

18.1.08

DÊSSA & SANDRO - Que show!

Ontem, depois de muitos todavias, poréns e entretantos, enfim consegui fazer uma logística direito, e pude assistir um show da dupla Dêssa & Sandro. Maravilhosos!
Ambos têm peculiaridades muitíssimo individuais que, somadas, tornam o show dos dois irmãos uma experiência única, puro momento de catarse prazerosa para a alma, seja cantando as próprias músicas ou quando sacam um Chico Buarque ou Djavan da cartola(- Cartola? Pôxa, é mesmo, faltou um Cartola no espetáculo deles. Quem sabe na próxima?).
A noite estava um pouco fria, e lá fomos eu e o Edhson FM(um daqueles raros mestres que fazem a gente sentir-se orgulhosos em expressar-se na Língua Portuguesa), curtir um som, trocar umas idéias, bebericar umas cervas(curioso que ele é um dos poucos caras que conseguem me persuadir a tomar uns copos), e... conhecer o trabalho da dupla.
O Bar Abstrato, que fica bem no centro de Barueri, SP, é um espaço bonito, intimista, mas confesso, o leão de chácara que nos atendeu à porta e depois fez as cobranças no momento de ir embora, vou te falar, mermão... quase nos fizeram desistir. Como em todo lugar sempre tem algum estraga-prazer, continuamos no nosso astral... nada iria estragar a noite.

E tudo o mais valeu a pena: A Dêssa tem uma voz cortante, cristalina, de uns agudos expressivos e sensacionais. Seus sambas, especialmente, são do melhor quinhão que se pode curtir, mas ela manda bem em qualquer outro assunto musical, também. Gogó platinado.
O Sandro, que namora a Roberta, ex-aluna e hoje parceira de trabalho, ambos bem frageizinhos de corpo e enormes em gigantismo intelectual; tem uma voz suave, quase bossa-nova. Mas é carismático, simpático e outros adjetivos "áticos". Empunha o violão com classe e tranquilidade. Ele e a Dêssa formam, enfim, uma dupla muito boa, complementar e interessante. Espero ouvi-los em breve, em novas audições.
Mas hoje, sexta, é dia de r´n´r. Dia de ir no Kazebre, Vale do Aricanduva, SP, curtir "Velhas Virgens" e pogar até cansar.
Mas isso é matéria para amanhã ou outro dia.
Inté,