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24.6.18

Um textículo: "onze de junho, dez para a meia noite"



raios vibram na terra indócil
trovões e tambores percutem
bocas umedecem
em dialetos incompreensíveis 
olhos emudecem as faíscas
que brilham dentro das pálpebras, arco na íris
não há fronteiras para corações largos
que desconhecem geografias e fronteiras

o cérebro se ocupa de burocracias
como interpretar sinais dentro do abraço
e explicar o que é tempo e espaço

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