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12.6.08

QUE DIA É HOJE - P. 2

Hoje, como todos os outros dias, estou comemorando o dia dos namorados.
Hoje, como em todo o ano, estou comemorando o dia das mães.
Hoje, como sempre, estou comemorando o dia das crianças.

Hoje estou amando o dia de hoje.

Como sempre.

11.6.08

Que Dia É Hoje

Todo dia é dia dos namorados!
Todo dia é de luta contra os preconceitos!
Todo dia é dia das mães, dos pais, dos filhos, dos avós...

Qual será o dia da independência do homem?

10.6.08

Texto de Terceiros - Edhson FM

Este texto também estou sampleando com a devida autorização do autor. Degustem-no!
Etc e Tal - Música

Edhson FM cafeeletrico@terra.com.br

Anos 80: que barulho foi esse

Embora a televisão seja nosso mais abrangente meio de comunicação, pouco tempo perco com essa espetacular invenção, não porque de uns tempos para cá sua programação tenha se tornado tão vergonhosa, mas simplesmente por eu não ter muita paciência para ver o que passa na telinha. Entretanto, recentemente, não resisti à chamada da Music Television, mais conhecida como MTV, emissora para a qual ultimamente tenho olhos e ouvidos sobretudo por causa de um programa de música eletrônica (toda essa comoção dançante que se identifica como tecno, drum’n’bass, jungle, trip hop, entre outros modernosos rótulos sonoros) e por um ou outro clipe de meu interesse que encontro ao "zapear" os canais, para ver seu Especial Anos 80, apresentado num fim de semana de janeiro, afinal, considerando os anos 80 como os mais movimentados de minha vida, eu não poderia deixar de rever algumas das bandas que fizeram a trilha sonora da chamada "década perdida". Quem não perdeu o programa sabe, a lista do barulho –na qual se incluíram as tendências pop, technopop, punk, new wave, new romantic, dark, estilos estes que roubaram a cena com muita moda– é extensa, começando com Every Little Thing She Does Is Magic, clássica canção do grupo britânico THE POLICE, formado por Stewart Copeland, Andy Summers e Sting, nomes pelos quais tenho certo respeito, uma vez que foram eles os responsáveis por eu enveredar prazerosamente pela estrada do rock, não obstante em 1978, quando o trio lançou seu primeiro álbum (Outlands D'Amour), eu, que ainda não me preocupava nem um pouco com o que ouvia no rádio, na vitrola e na tevê, já me familiarizava com o som de Elvis Presley, Johnny Rivers, Creedence Clearwater Revival, Carpenters, Doors, Led Zeppelin, The Who, Black Sabath, Kiss, Queen, Bob Dylan, Peter Frampton, Rod Stewart, Elton John, The Jacksons, Ray Charles, Stevie Wonder, Diana Ross, Marvin Gaye, Al Green, James Brown, Earth, Wind and Fire, Chic, Bee Gees, Tina Charles, Abba, Glorya Gaynor, Donna Summer, Kate Bush, Genesis, Pink Floyd, Kraftwerk e, antes destes e doutros, Beatles e Rolling Stones. Depois, vieram as músicas Our Lips Are Sealed, das meninas da banda THE GO-GO's, que arrastaram os amantes da "nova onda" para as danceterias de todo o mundo; Hungry like the Wolf, do grupo DURAN DURAN, queridinho da senhora Di, ela mesma, a saudosa princesa do País de Gales (aliás, do primeiro álbum da banda –homônimo–, no qual se incluem Girls on Film, Tel Aviv, Careless Memories e a maravilhosa Planet Earth, passando por Rio, do qual, além da faixa de mesmo título, cito My Own Way e a conhecidíssima Save a Prayer, até Seven and the Ragged Tiger, com The Union of the Snake, The Reflex, New Moon on Monday, e Arena, com destaque para Is There Something I Should Know? e Wild Boys, posso falar bem dos new romantics); Rock This Town, do topetudo STRAY CATS; Rock the Casbah, do furacão punk THE CLASH; Town Called Malice, do bem-comportado (ao menos, no visual) THE JAM; Just Can't Get enough, do technopopularíssimo DEPECHE MODE; Don't You Want Me, do ultrarromântico HUMAN LEAGUE; o hilariante clipe de You Might Think, do CARS; Who Can It Be now?, do MEN AT WORK (sem comentários); Back on the Chain Gang, do PRETENDERS, banda da hoje cinqüentona Chrissie Hynde, de cuja maravilhosa voz gostei tanto ouvindo o álbum Learning to Crawl (bem, mas não pense você que Back on the Chain Gang –e, pelo amor de Deus, não me diga que você nunca ouviu essa música– e Middle of the Road sejam as canções de que mais gosto do mencionado disco, não, minha predileta é Thin Line between Love and Hate); This Is the Day, do THE THE (com todas as letras, como seria em português o nome desta banda que, em São Paulo, já foi até sinônimo de danceteria gótica?);
Tainted Love, do SOFT CELL, queridíssimo nosso também por causa da a-do-rá-vel Torch (I'm lost again/ And I'm on the run/ Looking for love/ In a sad song...); Do You really Want to Hurt Me, do CULTURE CLUB (afinal, poder-se-ia falar da perdida década sem mencionar o nome da banda do andrógino garoto George?); Let's Dance, do DAVID BOWIE; 99 Luftballons, ou, se preferir, 99 Red Balloons, da alemã NENA; In a Big Country, do grupo escocês BIG COUNTRY, conterrâneo de minha banda favorita (Cocteau Twins); e Stand, do R.E.M. Fim do especial? Não –music non stop!–, essas foram apenas as músicas para fechar o sábado, pois no domingo a lista se completou com Alex Chilton, do REPLACEMENTS; Burning down the House, do TALKING HEADS (mas bem que eu preferi que o grupo de David Byrne tivesse tocado Once in a Life Time ou Girlfriend Is Better, minhas favoritas do álbum Stop Making Sense); Disco Dancer, do DEVO (fique parado se puder!); One Small Day, do ULTRAVOX; Happy when It Rains, do sombrio JESUS AND MARY CHAINS (cruz credo! quanta microfonia!); The Whole of the Moon, do WATERBOYS; e Here Comes Your Man, do PIXIES, queridíssima "guitar band" deste que lhe escreve. Mas o segundo dia do programa começou com outros sucessos da memorável década, os quais, por eu não saber da continuação do especial, infelizmente, não (ou)vi, como Legal Tender (THE B 52’s), Love Cats (CURE), Girls just Wanna Have Fun (CYNDI LAUPER), Sweet Dreams (Are Made of This) (EURYTHMICS), Relax (FRANK GOES TO HOLLYWOOD), Why (BRONSKI BEAT), How soon Is now? (SMITHS), The Killing Moon (ECHO AND THE BUNNYMEN), The Ghost in You (PSYCHEDELIC FURS), Desire (Come & Get It) (GENE LOVES JEZEBEL), Bizzare Love Triangle (NEW ORDER), Alive and Kicking (SIMPLE MINDS) e Dead Man's Party (OINGO BOINGO). É, grosso modo, até que gostei do especial, que, a meu ver, poderia ter sido bem mais complete, se nele estivessem Kraftwerk, Gary Numan, Art of Noise, Thomas Dolby, Cabaret Voltaire, Blondie, Classix Nouveaux, A Flock of Seagulls, Gang of Four, Missing Persons, ABC, Adam and the Ants, Yazoo, Spandau Ballet, China Crisis, Pink Industry, Xmal Deutschland, Siouxsie and the Banshees, Bauhaus, Love and Rockets, Joy Division, Cocteau Twins, Sundays, Dead Can Dance, Durutti Column, Sisters of Mercy, Anne Clark, Fall, Sugarcubes, Aztec Camera, Style Council, Swing Out Sister, Everything But The Girl, Dream Academy, Prefab Sprout, Tears for Fears e INXS, alguns dos nomes de que tanto tive notícias nos anos 80, seja lendo as revistas Roll, Rock Stars e Somtrês, seja assistindo aos programas Som Pop, Realce e Super Special, seja ouvindo o antenadíssimo Novas Tendências. Completo ou não, na verdade, não seria um programa televisivo que iria matar a saudade que eu e tantos outros temos da querida década.
E é visando a agradar a esses saudosistas e afins que muitas casas noturnas não deixam de reservar pelo menos uma noite especial para o som dos anos 80, como o faz a danceteria paulistana Salamandra (rua Cardeal Arcoverde, 563, em Pinheiros), desde novembro de 2002 endereço do Autobahn (
www.anos80.com.br), projeto musical em que, todo mês (na segunda sexta-feira), os discotecários –oops! DJs!– Marcos Vicente, Omar, Juninho e convidados fazem a festa, tocando os principais sucessos oitentistas, em meio a muitas boas lembranças, entre elas, Cubo Mágico, Atari, sessões de filmes e de clipes e fanzines. Desde 1993 na estrada, o Projeto Autobahn, cujo nome remete ao título de um álbum do grupo de rock eletrônico alemão Kraftwerk, já aportou em vários endereços da capital paulista, reproduzindo muito bem não só a atmosfera musical dos anos 80, mas também o clima de amizade que se iniciou num projeto em que Marcos colaborava entre 91 e 92, o extinto Espaço Harry. Com um endereço assim na agenda, chega de saudade, eu é que não fico em casa grudado na tevê.