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3.10.15

Um poemeu: "Se(n)da"




É fina textura 
tessitura plástica
lagarta antes da borboleta


prática irresoluta

de natural desenvoltura.



É fenda e é abismo
do consórcio das sensações
borboleta depois da lagarta
que traga o ar que se farta
de entreter os corações.

É esse sentimento
que invade o interior
do cérebro e da pele
e tece a tênue teia
da beleza do amor.

Nesse vasto labirinto
da lagarta em formação
vai-se do claustro limbo
para a borboleta em ação
(a beleza do paraíso)

2 comentários:

Alessandra disse...

Lindo...lindo. do claustro limbo à borboleta em ação. Instante de paraíso e beleza. Somos essa prática irresoluta. Bj. Ale

Alessandra disse...

Lindo...lindo. do claustro limbo à borboleta em ação. Instante de paraíso e beleza. Somos essa prática irresoluta. Bj. Ale