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13.6.16

Um poema: "Defloraflor"

lambe, lambe


Cafuné de vento
Cabelos que despenteiam
Olhos que escaneiam
Dedos como raios
Urros como trovões
Peles que imantam-se
Pelos que pelam-se
Mãos que tateiam
Gestos que prendem
Gestos que libertam
Sussurros que flamejam
Vulcões acelerados
Vulcões de lava-mel
Vulcões que incendeiam
Seios que são desfiladeiros
Pênis vibradores
Pênis que cospem leite
Pênis pau-pra-toda-obra
Seios que são meus, são seus, são seis
Cus que sugam
Cus que dão choque
Cus que cagam faíscas
Elétricas
Tudo tudo é forma de amar, do amor
Tudo tudo é devorador
Tudo tudo é defloraflor

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