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29.10.16

Caravana Rolidey: roda de conversa sobre poesia na estação de trem de Osasco

Marina Ruivo


Sexta-feira, dia 28,  participei pela primeira vez da Caravana Rolidey, numa roda de debates sobre poesia, dentro da estação Osasco de trem. A trupe de poetas foi uma das convidadas do projeto Livro Livre, que está em sua 11a. edição. O Livro Livre visa a arrecadação e distribuição de livros sem qualquer tipo de cadastro ou burocracia aos usuários de trens nas linhas de SP. São caixotes dispostos estrategicamente em pontos de grande afluência de público, dentro das estações. Segundo Afonso Romero, da CPTM, a ideia é de que novas frentes se abram naturalmente, num processo de ocupação de espaços públicos e distribuição das obras.
A Caravana Rolidey, criada pelo escritor Erre Amaral (MG), tem como meta o deslocamento de escritores de confins para confins, relatando histórias de vida, trocando experiências e falando de processos criativos. Em São Paulo, a organização esmerada teve a assinatura de Marina Ruivo (USP), que criou as condições necessárias para que os encontros em diversas estações (Brás, Luz, Palmeiras-Barra Funda e Osasco), acontecem e dias sequenciados e com um leque de autores e autoras dos mais diversos gêneros literários. No último dia, em Osasco, foi prestado culto à deusa Poesia. Nós, convidados, recitamos, apresentamos nossas obras e falamos de nossas itinerâncias pelos rincões desses brasis.
Ao lado de poetas do naipe de Ana Moraes (SP), Adri Aleixo (MG) e Wélcio de Toledo (DF), e mediados com muita perspicácia e segurança pela educadora Joana Rodrigues (UNIFESP), durante hora e pouco, pudemos expor e trocar ideias com o público em trânsito na estação.
Quem estiver em circulação pelas linhas de trem de São Paulo, procure saber se nas estações onde vai subir ou descer têm caixotes do Livro Livre. E, caso haja interesse, retire (ou doe) o seu exemplar e... boa leitura!

Joana Rodrigues
Caixotes de distribuição de livros sendo "visitados"

Literatura para todos os perfis



Marina Ruivo e Afonso Romero

Texto e fotos: Escobar Franelas

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