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7.9.06

independência

hoje o dia da pátria.
dia de desfile e engarrafamento na marginal tietê. de muito vento frio e sol morno.
dediquei-me à tarefa de trabalhar, com afasia certeira. culpa de um processo degenerativo que está acamando os funcionários da empresa: desemprego à vista, para mais de 10% dos colaboradores. que fazer? seguir em frente, oras bolas.
agora, as boas notícias: finalizei ontem, dentro do trem, um conto novo, Passionatas, de cara uma prosa bem estilosa, naquilo que me propus a fazer nos últimos meses: suburbana, coloquial, introperiférica, mas, ainda assim lírica, romântica e antianêmica. esse o meu grito de independência.

fica a irradiação de um poema:


OBTUSO


tão tonto fico
quando fico pronto
que fico em silêncio:
esse poema que não se acaba em mim.


(hardrockcorenroll, SP, Ed. Scortecci, 1998)

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