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14.11.08

Esqueçam o que escrevi...

My god, o que foi que fiz? Relendo este último texto aqui postado, tive ânsias. Que coisa chinfrim sem cabeça  foi essa? De onde veio esse "recondicionamento" do meu pensar? De onde partiu a ordem para escrever tamanhas superficialidades? Quando foi que me dei o direito de escrever tão mal? Acabou a bateria? Melhor seria se tivesse ficado em silêncio. Mas não fiquei.

Escrevi. Já faz bem uns 10 dias que estou tentado a exclui-lo. Mas isso seria um abrandamento do meu erro. Resolvi deixá-lo à crítica reta, à retidão de análise de tantos quantos quiserem. Só para me lembrar de que a gente nunca pode deixar de repensar cada linha que escreve, para não cometer bobeira e ficar em impedimento assim... tão de bobeira.

O fato é que as agora já pretéritas eleição nos stêitis e fórmula (vruuuu)um ficaram tão à tona naquela semana que pareceu tão eterna, que me senti sequestrado pela idéia de evoluir e/ou ao menos desenvolver um pouco mais esse assunto. Me entreguei de corpo e alma a uma nova utopia que nos brindou momentaneamente, num vértice não previsto pela história. E a história tem disso: às vezes colhe-se pepitas no óbvio.

Mas temos que cuidar para que nossas análises não fiquem rarefeitas. Pois basta-nos essa superficialização estéril do pensamento daqueles que deveriam cuidar do nosso estado, do nosso estudo, nossa cultura, segurança e afins. Quando perdemos o cuidado da análise fria e isenta, muitas vezes damos margem para que sejamos mal interpretados, ou pior!, para que os críticos(sempre há, e vários), não pulem na nossa goela para nos introjetar uma mesma rarefação de apontamenos. A superação dos fatos se dá somente com a evolução. Analistas já observaram que todo assentamento de uma revolução é um novo espezinhamento das mesmas idéias anteriores, agora travestidas de "revolucionárias", ou nova onda, um modismo tão aberrante quanto qualquer estado anterior. O stalinismo, o fascismo e revolução cubana são alguns exemplos recentes disso que estou a asseverar.

Pois bem, o assunto é a eleição de Obama e o campeonato de Hamilton. Um visão crítica do (bom) momento que o mundo vive hoje exige que se projete para amanhã os ganhos de agora. A dúvida mais pertinente é "vão deixar um governar", ou vão patrocinar a instabilidade, para tentar uma tentativa de golpe na Venezulea anos atrás. ou tentar desestabilizar como têm feito como Evo Morales na Bolívia?
Não que esteja defendendo estados de excessão já vislumbrados no governo Chávez. Mesmo com seus achaques é possível perceber que ele talvez não seja tão louco assim, retrocedeu a um estado de impertinência infantil quando foi acuado pelos majors que controlam toda a vida latina, asiática, afrincana e tant'outros.

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