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16.7.11

No teatro

Quinta, eu e a Raquel assistimos à peça A Força do Destino, melodrama biográfico, baseado na letra de O Ébrio, de Vicente Celestino. Dirigida por Luiz de Assis Monteiro, com autoria Cristina Decot, Douglas Munhoz, Laura Figueiredo e Pato Papaterra, o espetáculo fez parte da programação da 74ª Mostra do Teatro Escola Macunaíma.
Baseada no tema Ética, que permeia todos os espetáculos vinculados à mostra, A Força do Destino tem belos momentos cênicos, alinhavando melodrama e comédia no mesmo enredo.
A sinopse diz "Gilberto Mascarenhas, um famoso cantor de óperas que, deslumbrado com o próprio sucesso, acaba promovendo a própria decadência". O texto, escrito assim, não revela com exatidão toda a epifania do espetáculo, que explora por meio de diálogos ágeis, figurinos hilários, educação física complexa e situações de muito nonsense, as descontinuidades de uma vida errante. Era para ser "normal", mas a força do destino muda tudo, o tempo todo. É essa a reflexão que fica para todos, depois da peça.
Destaque para a atuação impagável de Roberto Carlos Costa, que, personificando quatro jocosas figuras femininas, dá a todas elas a leveza humorada que evita que o roteiro "pese" na história que descamba para a tragédia. Também Alexandre Magno - inspirado e transpirado - Andressa Ferreira, Carlos Veloso, Felippe Oliveira, Felix Liebrecht, Jeff Costa, Karen Oliveira, Karina Zichelle, Leandro Mendes, Maria Soledade, Mayra Felippin, Otávio Souza, Shirlei Moura e Roberto Farias, corroboram para o espetáculo seja de um prazer inquestionável.
Indicado!

Um comentário:

Alê Parente disse...

Fico feliz que o espetáculo tenha agradado.

Alexandre Magno