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7.7.24

Diário de bordo 11

 Hoje, no último dia da Feira do Livro no Pacaembu, tive a oportunidade de mediar uma conversa bacanuda entre o João Caetano do Nascimento (escritor, jornalista e editor) e o Claudemir Darkney Santos, multiartista  e um dos gestores do espaço cultural independente Aldeia Satélite, em São Miguel. 

Foi um papo produtivo e inspirador sobre a nomenclatura "marginal", que nos atinge e nos é dirigida ad infinitum, enquanto produtores culturais periféricos. A lamentar a falta de público (nossa conversa iniciou-se às 17h, quando a feira já caminhava pro fim e as pessoas apressadas queriam tomar o rumo de casa). 

Trouxe algumas preciosidades pra casa (alguma comprei, outras ganhei): "Visível ao Destino", a "obra completa" da Eunice Arruda, pela editora Patuá; "opções para morrer no espaço", da Dalila Teles Veras, que admiro  muito; Cadernos Negros nº 45; e "Tamoios - Genocídio em Nome de Deus", de Zeca Sampaio; além do catálogo completo da Câmara Periférica do Livro. 

No mais, contente por saber que a reunião de forças centristas e centro-esquerdistas permitiu que a força da extrema direita fosse atenuada nas eleições deste domingo. Com a vitória dos trabalhistas ingleses e a contenção da tentativa de golpe na Bolívia, olho pra frente e sinto uma mistura de alívio e de forças renovadas para continuar na rinha. 

Há algum tempo escrevi um poema intitulado "Jimi Endrick", em que emulava dois nomes que me deixam em estado catatônico. E para o Miles Estêvão (ou Estêvão Armstrong, ou Chet Estêvão, ou Fela Estêvão Kuti), o que escrevo?

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