foto de Alexandre D´Lou
Depois de pronto, o texto ficou em banho-maria durante mais de um ano, quando então voltei à carga e o refiz, acrescentando trechos, fazendo correções e aumentando o tamanho para mais de 200 páginas. Novas férias dessa história.
Mais um ano e voltei a ele. Na nova empreitada, percebi que tinha "gordura" demais, reescrevi tudo, mantendo apenas alguns catados do original. Agora era apenas 50 páginas mas dúvidas atrozes me encasquetavam e travavam o processo de levá-lo a cabo. Fiz cópias deste texto para alguns amigos, esperando que a leitura deles poderia dar um norte, mas não houve retorno confiável. Achei que esse barco precisava de novos rumos.
foto de Claudemir Santos
E os "novos rumos" vieram da maneira mais despropositada. A partir de abril desse ano, desempregado - ahá! - entrei de cabeça no projeto "Acabar de Vez com Essa Agonia": li, reli, tresli, quadrili, enxertei, cortei, esfumacei (o cérebro), até que - ulalá! - dei por terminada a tarefa, isso mais ou menos em julho, agora com as medianas (e finais) 100 e poucas páginas. Não era o texto longo do início, tampouco o conto magrelo da penúltima fase. Mas tem a essência das ideias que pululavam no início de tudo, o tal maio de 2006.
Nova distribuição entre amigos leitores e algumas respostas (positivas e negativas - talvez esteja aí o segredo!), deram-me a certeza de que estava numa picadilha com "norte" à vista.
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