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29.7.12

Cântico zinho...

A ninguém mais darei minha morte.
Esse presente (que é meu, e é futuro, neste instante)
oferto como bênção ao passado.

Recolham cacos do que disse
vasos do que plantei
perfumes que espargi
versos gags mijos vitupérios
(se quiserem)
mas não me culpem
por terem acreditado em mim.

A ninguém mais darei minha vida como presente.

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